• Carregando...

O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) desacelerou e abriu outubro em alta de 0,19%, puxado pelo comportamento dos preços no atacado e no varejo. Na comparação com igual período do mês passado, o índice subiu 0,21%.

O índice usado na correção de tarifas de energia e de boa parte dos aluguéis acumula no ano uma alta de 2,44%. Nos últimos 12 meses o avanço é de 2,85%, de acordo com os dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira. Em setembro, o IGP-M registrou uma alta de 0,29%.

A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) também divulgou nesta quarta o comportamento dos preços no Município de São Paulo na primeira quadrissemana do mês. Os preços na capital paulista subiram 0,26%, contra 0,25% do fechamento de todo o mês de setembro.

No IGP-M, o Índice de Preços no Atacado (IPA), com peso de 60% sobre o indicador, abriu outubro com alta de 0,25%, após registrar avanço de 0,31% em igual período de setembro.

O grupo Matérias-Primas Brutas baixou de 1,59% para 1,52%. Os itens que mais contribuíram para a desaceleração foram bovinos (4,74% para 2,71%), tomate (12,75% para 12,69%) e cana de açúcar (de 0,28% para -0,58%).

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) passou de -0,01%, na primeira prévia de setembro, para 0,04%, em igual período deste mês. Cinco das sete classes de despesa apresentaram avanço em suas taxas de variação. A maior contribuição para a aceleração partiu do grupo Vestuário, cuja taxa saltou de -0,77% para 1,35%.

Também contribuíram para o alta do IPC os grupos Saúde e Cuidados Pessoais e Despesas Diversas. Suas taxas passaram de 0,03% para 0,40% e de -0,40% para 0,53%, respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou aceleração na primeira prévia de outubro, passando de 0,06% na primeira leitura de setembro para 0,15%. O índice relativo a Materiais e Serviços registrou variação de 0,21%, no primeiro decêndio de outubro. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,12%. O índice que capta o custo da Mão-de-Obra registrou variação de 0,08% no primeiro decêndio de outubro.

Leia mais: O Globo Online

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]