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Dois índices de inflação apresentaram forte desaceleração na primeira prévia de fevereiro, graças, principalmente, ao recuo no preço dos alimentos. Dados divulgados nesta sexta-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) indicam que o IGP-M ficou em 0,03%, bem abaixo dos 0,40% registrados em igual período de janeiro. Já o IPC divulgado pela Fipe, da Universidade de São Paulo, passou de 0,50% em janeiro para 0,20% na primeira quadrissemana deste mês.

No ano, o IGP-M acumula variação de 0,95% e em 12 meses, deflação de 0,32%. O resultado da primeira prévia do mês ficou abaixo das estimativas da maioria dos analistas, que previam uma variação de 0,10% no período.

Na quinta-feira, foi divulgado o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro, que teve variação de 0,59%, pouco acima das previsões de mercado. No entanto, os analistas acreditam que apesar do avanço no índice, a tendência é de que os preços se estabilizem.

Dois dos três componentes do IGP-M apresentaram desaceleração no período. O Índice de Preços no Atacado (IPA) teve deflação de 0,06%, contra inflação de 0,43% em igual período do mês passado.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ficou em 0,13%, contra 0,41% de janeiro. As maiores contribuições vieram do grupo Alimentação, que caiu de 0,59% para -0,83%, seguido por Vestuário, que passou de 0,80% para -0,64% com as promoções de verão.

O grupo Transportes, por sua vez, foi responsável pela maior aceleração do IPC, passando de 0,46% para 1,22%.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registou aceleração, passando de 0,13% em janeiro para 0,35%, na primeira prévia de fevereiro.

FipeA maior alta de preços do IPC veio do grupo Educação, de 4,15%, seguido por Transportes (1,01%); Saúde (0,54%); Despesas Pessoais (0,16%) e Habitação (0,09%). Dois grupos apresentaram deflação: Vestuário (0,63%) e Alimentação (0,74%).

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