A Igreja Católica moderou sua posição e demonstrou alguma disposição de reavaliar seu status de isenção de impostos. Muitos italianos criticam a Santa Sé pelo fato de suas vastas propriedades não estarem sujeitas à incidência de impostos.
As críticas ganharam ainda mais força depois que o novo primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, propôs a reinstituição de um imposto sobre propriedade válido para o imóvel principal e para a segunda casa como parte das medidas de austeridade sugeridas para controlar a imensa dívida da Itália.
Em um momento no qual exige-se sacrifícios dos italianos comuns, a Igreja Católica sente a pressão para fazer sua parte. Na sexta-feira (9), o cardeal Angelo Bagnasco, presidente da conferência de bispos da Itália, comentou que a Igreja estaria aberta a analisar o assunto e a remediar "abusos" que possam ter ocorrido.
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