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A crise econômica atingiu mais os imigrantes do que as populações nativas, em particular nos países mais afetados, como Irlanda, Espanha ou Itália, segundo um estudo da OCDE divulgado nesta segunda-feira em Paris.

Nestes países, grandes receptores de trabalhadores estrangeiros nos últimos anos, os "imigrantes foram afetados de maneira desproporcional pelo desemprego", alerta o estudo "Encontrar suas marcas: os indicadores da OCDE sobre a integração dos imigrados 2012".

Isto se deve, em parte, ao fato de trabalharem principalmente nos setores mais afetados pela crise, e pertencerem aos "grupos mais vulneráveis no mercado de trabalho, como os jovens ou as pessoas com pouca formação", segundo a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

No total, a taxa de desemprego entre os imigrantes chegou a 11,9% em 2010, 2,7 pontos a mais em dez anos, mais do dobro que o da população nativa (+1 ponto).

No mesmo período, a crise empurrou os emigrantes dos países mais pobres em direção aos 34 integrantes da OCDE.

Em dez anos, o número de estrangeiros instalados na OCDE aumentou um terço, para passar a 110 milhões, 9% da população total, informam os autores do estudo.

"Primeira comparação realizada no conjunto dos países da OCDE", este relatório elogia Alemanha, Dinamarca, Finlândia e Suécia, que ,apesar da crise, realizaram "muitos esforços para integrar os imigrantes no mercado de trabalho nestes últimos anos".

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