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Parte dos 571 imóveis da União que seriam para órgãos públicos e estão sem serventia (vagos), de acordo com relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), deve ser transformada em habitação. A informação é do coordenador de Reabilitação de Áreas Centrais do Ministério das Cidades, Renato Balbim.

Segundo informações da Agência Brasil, os 571 imóveis equivalem a um patrimônio de R$ 2,6 bilhões. Deles, 27% (155 imóveis) são edificações; 68% (388) são terrenos; e os restantes 5% (28) são obras paralisadas.

O número para aproveitamento em programas de moradia é reduzido e ainda vai depender de análises sobre localização e destinação de função social, informa. Ele disse que bem mais expressivo que isso é a retomada e licitação de imóveis de órgãos públicos ocupados irregularmente Brasil afora, e que somam mais de 28 mil imóveis. Esses vão dar mais trabalho, porque têm gente morando.

Geógrafo e urbanista, Balbim avalia que qualquer esforço no sentido de regularizar o patrimônio da União "pode gerar reflexos positivos" para reduzir o déficit habitacional do país, que hoje é calculado em 7 milhões de moradias, embora exista, paradoxalmente, um estoque de 5,9 milhões de imóveis vazios, nas cidades e no campo.

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