• Carregando...

Brasília - Um impasse entre governo e oposição adiou mais uma vez o início da discussão no Senado dos projetos do marco regulatório da exploração de petróleo na camada do pré-sal. Oposicionis­tas defendem a inversão da ordem da análise das propostas, priorizando o projeto que trata do regime da partilha (e que inclui a questão da divisão dos royalties), e a retirada do pedido de urgência do Executivo. O líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), no entanto, afirma que, sem a urgência, não será possível cumprir o cronograma do governo e votar todos os projetos do pré-sal antes da eleição.

Segundo Tasso Jereissati (PSDB-CE), relator da proposta de criação da Petro-Sal na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ), não faz sentido analisar a criação de uma estatal do petróleo sem antes discutir o modelo de exploração. A comissão retomará a discussão somente na próxima quarta, quando os líderes partidários devem apresentar proposta de cronograma de tramitação dos projetos.

Petrobras

Mesmo que a transferência de reservas da União no pré-sal para a Petrobras não tenha a aprovação do Congresso, a estatal vai realizar uma operação de capitalização na bolsa ainda neste ano. A afirmação foi feita pelo presidente da companhia, José Sérgio Gabrielli. O objetivo da capitalização é levantar parte dos recursos necessários para investimentos. Para fechar o financiamento do novo plano de negócios – estimado em US$ 200 bilhões a US$ 220 bilhões de 2010 a 2014 –, a estatal precisaria captar no mercado entre US$ 15 bilhões e US$ 25 bilhões.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]