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Os planos de estímulo econômico anunciados na China estão ampliando a demanda por determinadas commodities, embora as importações como um todo, assim como as exportações do país tenham caído em março, como mostram dados divulgados nesta sexta-feira. Março foi o quinto mês consecutivo em que as importações e vendas externas dos chineses apresentaram uma retração. No entanto, a queda das exportações foi mais branda, na comparação com fevereiro. Os preços declinantes das commodities, provavelmente, contribuíram para a queda do valor importado em março, mas os volumes de alguns bens aumentou, sugerindo que a terceira maior economia do globo pode estar saindo do pior momento.

As exportações do país somaram US$ 90,29 bilhões, o que indicou queda de 17,1% ante março de 2008, enquanto as importações despencaram para US$ 71,73 bilhões, uma redução de 25,1% no ano fazendo com que o país encerrasse o mês com um superávit em sua balança comercial de US$ 18,56 bilhões, um resultado melhor do que os US$ 4,84 bilhões de fevereiro.

O declínio das exportações foi mais brando do que a queda de 25 7% de fevereiro, enquanto as importações despencaram com mais intensidade do que o recuo de 24,1% de fevereiro.

A previsão consensual de 13 analistas consultados pela agência Dow Jones convergia para uma queda de 20% nas exportações e de 21% das importações. Os economistas projetavam um superávit comercial de US$ 11,8 bilhões em março.

As importações de cobre bruto, produtos acobreados e ligas de cobre registraram uma alta anual de 56% em março, para 374.957 toneladas, superando o recorde de fevereiro, que foi de 329.311 toneladas. As siderúrgicas chinesas ingressaram com 52,1 milhões de toneladas de minério de ferro em março, uma alta de 46% no ano, aproveitando-se de transações com descontos em relação aos preços dos contratos de fornecimento, a despeito de a produção de aço bruto não ter acompanhado o ritmo das importações dessas matérias-primas nos dois primeiros meses do ano.

A China, segunda maior consumidora de petróleo do globo, importou 16,34 milhões de toneladas de petróleo em março, uma média de 3,86 milhões de barris por dia. O volume representou queda de 5,5% no ano, uma vez que as compras feitas em março de 2008 foram de 17,3 milhões de toneladas, um recorde.

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