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A inadimplência das empresas cresceu 10,5% em novembro na comparação com outubro, segundo informou nesta quarta-feira a Serasa Experian, empresa especializada em análise de crédito. Este foi o maior crescimento verificado para o indicador de inadimplência desde março deste ano. Em relação a novembro de 2009, a inadimplência das pessoas jurídicas apresentou queda de 2,4% - o maior recuo verificado desde 2006 nessa comparação, considerando o penúltimo mês do ano. De janeiro a novembro deste ano, a inadimplência das empresas cresceu 5,9% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Para os economistas da Serasa Experian, o crescimento mensal na inadimplência das empresas é pontual e decorre das pressões de custos sobre o caixa, entre elas o pagamento da primeira parcela do 13º salário, as compras de composição dos estoques para o Natal e as importações para a data. Na comparação anual e no acumulado do ano, as quedas no indicador estão ligadas à recuperação do crédito para os negócios e ao forte crescimento da economia em 2010.

Para a Serasa Experian, a perspectiva é de que a inadimplência das empresas caia nos primeiros meses de 2011 em razão da atividade econômica aquecida e da crescente oferta de crédito.Dívidas com bancos

Em novembro, os títulos protestados cresceram 16,3%, dando a maior contribuição para o crescimento do indicador em relação a outubro. Os cheques devolvidos por falta de fundos seguiram na mesma direção, com alta mensal de 14,9%. Em sentido oposto, as dívidas não honradas junto aos bancos caíram 4,8%.

Na análise por porte, as grandes empresas apresentaram o maior crescimento da inadimplência: 18,5% em novembro ante outubro. Na sequência ficaram as médias (13,4%) e pequenas empresas (10,2%). Na comparação entre novembro deste ano e o mesmo mês do ano passado, a inadimplência caiu 3,6% nas médias empresas, 2,5% nas pequenas e 1,8% nas grandes.

O valor médio das dívidas com os bancos, de janeiro a novembro de 2010, foi de R$ 4.727,55, o que representou uma elevação de 3 3% ante igual período de 2009. Os títulos protestados tiveram valor médio de R$ 1.651,56, o que indica queda de 5,3%, enquanto os cheques sem fundos apresentaram um valor médio de R$ 2.052,21 com crescimento de 24,3% no mesmo período.

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