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A inadimplência do consumidor começou o segundo semestre em alta. O Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor subiu em julho 19,4% frente ao mesmo mês de 2014, a maior alta para o mês desde 2011. Frente a junho, a taxa subiu 0,6%, enquanto em junho havia avançado 5,9% em relação a maio.

No acumulado do ano até julho, frente ao mesmo período do ano anterior, no entanto, o índice subiu 16,8%, bem acima do acumulado no mesmo período de 2014 (0,6%). É o maior patamar para o período desde 2012, quando atingiu 17,8%. O aumento na taxa de desemprego, o avanço da inflação e os juros altos prejudicam a saúde financeira do consumidor, segundo os economistas da Serasa Experian.

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Bancos

A inadimplência não bancária (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) foi a responsável pela alta do indicador, com aumento de 3,5%. Segundo a Serasa, a elevação do índice mensal não foi maior porque as dívidas com os bancos apresentaram queda de 2,2%. Já os títulos protestados e os cheques sem fundos apresentaram contribuição nula.

Ainda de acordo com a instituição, o valor médio das dívidas não bancárias apresentou alta de 10% de janeiro a julho de 2015, na comparação com o mesmo período de 2014. O valor médio dos cheques sem fundos e da inadimplência com os bancos também cresceu 10,4% e 0,9%, respectivamente. Já o valor médio dos títulos protestados registrou queda de 1,9%.

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