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Segundo o coordenador de Análises Econômicas da FGV, Salomão Quadros, este é o maior ciclo de deflações já verificado na história do IGP-M. A avaliação é válida tanto para a extensão do ciclo, de cinco meses, quanto para a queda acumulada no período. O IGP-M corrige a maioria dos contratos de aluguel e é usado também no reajuste das tarifas de energia.

Após cinco meses seguidos de queda de preços, a taxa do índice no acumulado do ano é de 0,21% e nos últimos 12 meses, de 2,17%. "Esse porcentual ainda pode cair porque, mesmo que a deflação acabe, dificilmente teremos taxas tão altas no restante do ano quanto as que que tivemos no ano passado", afirmou Quadros.

Para o próximo mês, Quadros prevê que o índice se aproxime da estabilidade em razão do impacto do aumento da gasolina e do diesel, estimado em 0,5 ponto porcentual. O economista não descarta, no entanto, a ocorrência de um sexto mês de deflação caso os produtos agrícolas continuem em queda.

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