A economia brasileira mostra novos sinais de desaceleração, de acordo com o novo indicador do Banco Central criado para tentar antecipar a tendência do PIB (soma dos bens e serviços produzidos no país). O nível de atividade da economia ficou estável em maio em relação a abril, após 16 meses seguidos de crescimento, de acordo com o IBC-Br.
Em relação a maio de 2009, o crescimento foi de 9,4%, abaixo da expansão de 10,8% registrada na comparação entre abril de 2009 e 2010. O dado também aponta para um crescimento próximo de 1% no trimestre encerrado em junho. Em abril e maio, a alta foi de 1,4% em relação à média do primeiro trimestre. O número está abaixo da expansão de 2,6% verificada nos três primeiros meses do ano em relação ao final de 2009.
Outro número que confirma essa tendência é o dado acumulado nos cinco primeiros meses do ano no IBC-Br, que mostra crescimento de 10,3%, abaixo dos 10,5% registrados entre janeiro e abril deste ano. Em 12 meses, cresceu 5%.
As estimativas do governo e do mercado financeiro são de que esse número fique próximo de 7% no fim do ano. O IBC-Br é divulgado pelo BC mensalmente com base nas estatísticas de vários setores da economia disponíveis no momento e mostra grande proximidade com os números oficiais do IBGE.
Esse indicador é um dos fatores que serão avaliados pelo Comitê de Política Monetária do BC (Copom) na próxima semana para definir a taxa básica de juros, hoje em 10,25% ao ano.
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