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O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) teve deflação de 0,06% neste mês, após ter subido 0,25% em janeiro. O indicador é calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência, e serve de base para reajustes da maioria dos contratos de aluguel. A taxa de fevereiro ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro, que esperavam um resultado entre -0,24% e 0,00%, mas foi superior à mediana das projeções (-0,09%).

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Nos dois primeiros meses de 2012, o IGP-M acumulado é de 0,19%. Nos últimos 12 meses, o índice acumula variação de 3,43%, de acordo com a FGV. A taxa é bem inferior à inflação média percebida pelo consumidor – que, conforme o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, acumulava alta de 6,22% no intervalo de 12 meses encerrados em janeiro.

O componente mais importante do IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), recuou 0,26% neste mês – já havia caído 0,07 em janeiro. O IPA responde, sozinho, por 60% do IGP-M total, e sua redução foi a principal responsável pela deflação do índice global, segundo Salomão Quadros, coordenador de análises econômicas da FGV. "Essa deflação é motivada pela queda do IPA, que se aprofundou em fevereiro", disse.

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Também componente do IGP-M, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% na taxa global, subiu 0,27% no segundo mês de 2012, bem abaixo da taxa de 0,97% registrada no mês passado. Terceiro componente do indicador global, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve elevação de 0,42% em fevereiro, ante 0,67% em janeiro. O peso do INCC na formação do IGP-M é de 10%.