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As famílias de baixa renda tiveram deflação em junho. É o que mostrou o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), usado para apurar o impacto de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos, e que mostrou queda de 0 31% em junho, após avançar 0,56% em maio. Com este resultado, o índice acumula altas de 3,65% no ano e de 6,16% em 12 meses.

A taxa do IPC-C1 em junho ficou abaixo da variação média de preços entre famílias com renda mensal entre um e 33 salários mínimos, mensurada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), que caiu 0,18% no mesmo mês. A FGV informou ainda que as taxas de inflação acumuladas do IPC-C1 foram menores do que as apresentadas pelo IPC-BR, que acumula elevações de 3,80% e de 6,40%, respectivamente no ano e em 12 meses até junho.

Cinco das sete classes de despesa usadas para o cálculo do índice tiveram decréscimos em suas taxas de variação, de maio para junho. É o caso de Alimentação (de 0,08% para -1,20%), Transportes (de 1,02% para 0,19%), Habitação (de 1,15% para 0 32%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,56% para 0,35%) e Despesas Diversas (de 0,24% para 0,11%). Em contrapartida, houve acelerações de preços nos grupos Educação, Leitura e Recreação (de -0,07% para 0,39%) e Vestuário (de 0,72% para 0,77%).

Entre os produtos pesquisados, as mais expressivas elevações de preços foram detectadas em tomate (7,18%); aluguel residencial (0,85%); e tarifa de ônibus urbano (0,26%). Já as mais expressivas quedas foram registradas em batata-inglesa (-19 26%); cenoura (-31,13%); e laranja pera (-18,07%).

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