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As incandescentes de 60 watts (W) só serão produzidas até 30 de junho | Marcelo Elias/Arquivo Gazeta do Povo
As incandescentes de 60 watts (W) só serão produzidas até 30 de junho| Foto: Marcelo Elias/Arquivo Gazeta do Povo

R$ 84 é quanto o consumidor pode poupar na conta de luz ao ano trocando a lâmpada incandescente pela de tipo fluorescente.

Acostume-se a cortar da lista de compras a lâmpada incandescente. Este item, que some gradativamente das prateleiras, em breve não será mais vendido. Segundo a tabela, as de 60 watts (W) só poderão ser produzidas até o próximo dia 30 de junho. Uma portaria assinada no final de 2010 fixa índices mínimos de eficiência luminosa para fabricação, importação e comercialização do produto de uso geral em território brasileiro. As lâmpadas que não atingirem, até 2016, a eficiência mínima definida serão banidas do mercado de acordo com um cronograma estabelecido.

A decisão do governo federal foi motivada pela necessidade de reduzir o consumo de energia no país. Em média, a fluorescente gasta quatro vezes menos eletricidade e dura cerca de oito vezes mais do que as de tipo incandescente.

"As fluorescentes compactas têm uma vida mediana superior a 6 mil horas, lâmpadas a vapor de sódio em alta pressão chegam a uma vida mediana de 32 mil horas e lâmpadas LED podem chegar a uma vida útil superior a 50 mil horas", destaca Isac Roizenblatt, diretor técnico da Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux).

Isso significa que, com as substituições, os consumidores devem pagar menos na conta de luz. De acordo com o engenheiro Sérgio Rahde, do Departamento de Eficiência Energética do Grupo CEEE, uma lâmpada incandescente de 100W, ligada 10 horas por dia, gasta 30 quilowatts/hora (kW/h) ao mês. Uma fluorescente equivalente vai gastar 7,5 kW/hora nesse período, gerando uma economia de R$ 7 na conta mensal (R$ 84 por ano).

Sem contar o impacto no bolso, a medida também traz benefícios à natureza. A incandescente, além de requisitar mais eletricidade e sobrecarregar as fontes geradoras, aquece mais o ambiente, agravando o efeito estufa e gerando a necessidade de condicionadores de ar e ventiladores. Por demandarem menos, as lâmpadas brancas evitam lançar toneladas de dióxido de carbono na atmosfera.

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