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O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) caiu 0,6 ponto porcentual em setembro e voltou aos mesmos 63,4 pontos registrados em julho, de acordo com dados divulgados hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Desta forma, na avaliação da entidade, o otimismo do setor manteve-se estável no terceiro trimestre do ano, com desempenho 3,9 pontos acima da média histórica do indicador, que é de 59,5 pontos.

Dos 26 segmentos da indústria pesquisados pela CNI, 16 apontaram menor confiança em setembro. De acordo com a entidade, os setores menos otimistas são os que representam as indústrias de madeira, metalurgia básica e couros. Já os empresários que enxergam os melhores cenários para os próximos meses estão nos setores farmacêutico, de limpeza e perfumaria, e de equipamentos de transporte, todos com Icei superior a 67 pontos.

"O otimismo elevado sinaliza que os industriais continuarão investindo em suas empresas, comprando matéria-prima e contratando mão de obra. Ninguém está esperando uma paralisação desse crescimento", afirmou em nota o gerente-executivo da Unidade de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca.

No mês, o indicador para as pequenas empresas caiu 0,3 ponto, enquanto tanto as médias quanto as grandes apresentaram variação negativa de 0,7 ponto. Dentre as variáveis que compõem o Icei, a perspectiva em relação à economia brasileira nos próximos meses foi que a sofreu maior queda em setembro, passado de 63,3 pontos para 61,9 pontos. A pesquisa foi realizada com 2.038 empresas entre os dias 31 de agosto e 21 de setembro.

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