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A atividade manufatureira nos Estados Unidos cresceu em dezembro no seu ritmo mais rápido em seis meses, completando um rali de final de ano no setor, enquanto uma alta nas novas encomendas sugeriu um boa perspectiva para 2012.

O gasto com construção nos Estados Unidos também saltou em novembro para o nível mais alto em quase um ano e meio, conforme o investimento em projetos públicos e privados cresceram consistentemente, reforçando expectativas de um forte crescimento econômico no quarto trimestre.

O gasto com construção avançou 1,2 %, para uma taxa anual de 807,1 bilhões de dólares, maior nível desde junho de 2010, informou nesta terça-feira o Departamento do Comércio dos Estados Unidos.

O Instituto de Gestão do Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) informou ainda que seu índice nacional de atividade fabril subiu para 53,9 em dezembro, melhor leitura desde junho, ante 52,7 em novembro. O dado superou expectativas de economistas consultados pela Reuters, que previam um número de 53,2. Leituras acima de 50 indicam expansão.

"No todo, é um relatório muito bom", disse o economista-chefe do RBC Capital Markets, Tom Porcelli, em Nova York. "Não estamos agora num ritmo forte, mas também não estamos colapsando. Isso é consistente com nossa visão geral sobre a economia em 2012."

As novas encomendas, que para economistas é um indicador antecedente da futura atividade no setor, subiu para 57,6, ante 56,7. O componente de emprego saltou apra 55,1, frente a 51,8.

O desempenho desse componente, que também atingiu seu maior nível desde junho, foi animador, considerando uma economia que luta sob uma taxa de desemprego de 8,6 %, disse Porcelli. Dados com divulgação na sexta-feira devem mostrar que os Estados Unidos geraram 165 mil novos postos de trabalho em dezembro, mas também um ligeiro aumento na taxa de desemprego.

Os números industriais também sugerem que o setor manufatureiro dos Estados Unidos está se saindo melhor que o de outras partes do mundo.

Dados divulgados nesta semana mostraram que o setor industrial da zona do euro sofreu seu quinto mês consecutivo de contração em dezembro, enquanto as fábricas na Ásia também tiveram um fraco mês.

Na Grã-Bretanha, dezembro fechou o pior trimestre para o setor em mais de dois anos.

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