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A indústria nacional brasileira apresentou nesta terça-feira sua agenda global de demandas para conferir mais competitividade ao setor.

Em uma espécie de sabatina com os três pré-candidatos à Presidência da República, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) pediu que o próximo governante eleve a taxa de poupança doméstica; limite o aumento dos gastos públicos e equilibre a relação dívida-câmbio.

"O Brasil deve assumir a agenda da competitividade com sentimento de urgência", afirmou o presidente da entidade, deputado Armando Monteiro Neto (PTB-PE).

Segundo ele, os setores privado e público precisam promover uma "aliança estratégica" nos próximos anos para elevar a competitividade da indústria nacional.

O empresário André Gerdau, diretor-presidente do grupo que leva seu nome, fez críticas ao câmbio como um dos fatores que mais prejudicam a competitividade do Brasil.

"Com esse câmbio, fica difícil", disse no evento.

O pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, talvez seja, entre os candidatos, a maior voz contrária ao patamar atual do câmbio pelo efeito negativo ao setor exportador.

O dólar chegou a cair a 1,70 real antes da piora da crise europeia. Nesta terça-feira, no entanto, a moeda norte-americana voltava ao patamar de 1,90 real, diante de preocupações de que a crise de dívida na Grécia pode contaminar mais países da zona do euro.

Dilma Rousseff (PT) será a primeira a ser sabatinada pelos industriais, seguida por Serra e por Marina Silva (PV). O programa da CNI não permite perguntas entre os pré-candidatos.

Este é o terceiro evento deste tipo, todos realizados em maio. Os anteriores foram em Belo Horizonte, com municípios mineiros, e em Brasília, na marcha de prefeitos.

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