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O morango liderou a alta de preços em Curitiba e região no mês de abril, com inflação de 23,77% | Alexandre Mazzo/Arquivo Gazeta do Povo
O morango liderou a alta de preços em Curitiba e região no mês de abril, com inflação de 23,77%| Foto: Alexandre Mazzo/Arquivo Gazeta do Povo

A inflação de abril medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,63% em Curitiba e região metropolitana, ficando acima da média nacional, cuja taxa foi de 0,55%. O dado foi divulgado nesta quarta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A alta da inflação na capital paranaense em abril superou a de março, que havia sido de 0,34%.

Em Curitiba, os itens que mais subiram são do setor de alimentação: morango (23,77%), brócolis (19,70%) e cebola (17,58%).

Segundo o IBGE, o IPCA acumulado em Curitiba neste ano chega a 2,13%. Nos últimos 12 meses, o avanço é de 6,34%.

Dados nacionais

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, registrou taxa de 0,55% em abril deste ano. O resultado é superior ao 0,47% de fevereiro. Em abril do ano passado, a taxa havia sido 0,64%.

Em 12 meses, a inflação acumula taxa de 6,49%. Depois de registrar um índice de 6,59% em março, o IPCA acumulado em 12 meses voltou a ficar dentro da meta de governo, que varia de 2,5% a 6,5%. No ano, a inflação acumulada chega a 2,5%.Pela primeira vez no ano, o IPCA registrou uma taxa de inflação mensal inferior à observada no mesmo mês do ano anterior.

Remédios e alimentos

Os remédios lideraram a lista dos principais impactos na inflação de abril, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira, 8. O item acelerou 2,99% no mês, por causa do reajuste autorizado sobre os preços em 31 de março, que variou de 2,70% a 6,31%.

Assim, o grupo Saúde e Cuidados Pessoais subiu de 0,32% em março para 1,28% em abril e registrou a maior variação entre os grupos no mês passado. Em abril, o grupo Habitação subiu 0,62%; Artigos de Residência, 0,63%; Vestuário, 0,65%; Transportes, -0,19%; Despesas Pessoais, 0,61%; Educação, 0,10%; e Comunicação, -0 32%.

O grupo Alimentação e Bebidas seguiu em desaceleração, com taxa de 0,96%, ante 1,14% em março. Os destaques de queda ficaram com o açúcar refinado (-4,50%), açúcar cristal (-3,41%) e óleo de soja (-2,87%). Em contrapartida, as principais altas de preços foram registradas na batata inglesa (16,16%), feijão carioca (9 44%) e feijão mulatinho (7,76%).

O segundo principal impacto na inflação medida pelo IPCA, após os remédios, foi o do item empregado doméstico, que variou de 1 53% em março para 1,25% em abril. O impacto foi de 0,05 ponto porcentual.

"Ainda que o empregado doméstico tenha desacelerado de um mês para o outro, assim como manicure (de 1,30% para 1,15%) e cabeleireiro (de 1,14% para 0,43%), o grupo das despesas pessoais subiu de 0,54% para 0,61%, sob a influência do item recreação (de -0,72% para 0,14%), informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em nota oficial.

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