Em uma semana esvaziada pelo feriado, os poucos indicadores econômicos programados são relativos ao comércio, no Brasil, e à inflação, aqui e no exterior. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga as vendas do varejo em agosto na quinta-feira, e a previsão é que o número mostre forte avanço. Segundo relatório do Santander, um resultado forte deve comprovar que não houve redução de demanda, e que o elevado número de trabalhadores com carteira assinada deve continuar pressionando os preços.
Os alimentos vêm exercendo o maior impacto sobre a inflação. Foi o que mostrou o IPCA na semana passada, e o que deve ser confirmado, na quarta-feira, na primeira prévia do IGP-M de outubro. Enquanto a preocupação no Brasil é alta dos preços que reforça o temor de que o Banco Central eleve o juro no início de 2011 , o fantasma dos países desenvolvidos é a deflação.
Economistas esperam a ata da última reunião norte-americana sobre juros para compreender a ênfase dada pelo banco central dos EUA aos preços abaixo do esperado. Para o mercado, a mensagem será um recado de possível deflação.
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