A inflação em Curitiba foi de 0,46% nos últimos 30 dias, terminados em 23 de maio. A medição tem como base o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e é a terceira prévia do mês. A segunda fechou com uma taxa de 0,78% e a primeira foi de 0,84%. Os cálculos, feitos pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

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O grupo que teve o maior aumento foi o de vestuário, com 3,21%. Os maiores acréscimos vieram das peças femininas, como blusas, agasalhos, calças e sapatos. Com variações entre 4,62% e 16,47%, este grupo sozinho foi responsável por quase metade do índice geral.

Os grupos de Transporte e Comunicação e Alimentos e Bebidas contribuíram para que o índice fosse menor, apesar de terem registrado alta, isso porque os preços subiram com menos intensidade. Um exemplo é o etanol, que registrou aumento de 3,07% contra 10,24% da segunda prévia do mês. O tomate foi o item de maior peso na queda em todo o IPC, apresentando uma queda de 25,63%.

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Os artigos de Saúde e Cuidados Pessoais registraram variações entre 2,15%, para tratamentos dentários, e de 5,77%, para antiinflamatórios. Outro índice que subiu foi em Habitação, com a alta de 0,77% em aluguel de moradia.

Por outro lado, os artigos de residência baixaram 1,42%. A maior queda foi para máquina de lavar roupa, que variou – 7,09%. Para despesas pessoais, que também apresentou queda, o destaque foi a diminuição de 1,14% do preço de diarista.

Para fazer o cálculo da inflação, cerca de 60 mil preços de produtos consumidos por famílias que ganham entre R$ 510 e R$ 20,4 mil são coletados pelo Ipardes mensalmente em Curitiba.