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A inflação ao consumidor em São Paulo acelerou mais uma vez, em linha com o esperado, devido aos aumentos de alimentos e educação, típicos do começo do ano, e do reajuste da tarifa de ônibus.O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 1,16 por cento na terceira quadrissemana de janeiro, seguindo a alta de 0,85 por cento na segunda quadrissemana, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta quarta-feira. Foi a maior leitura desde a segunda quadrissemana de junho de 2008.

Analistas consultados pela Reuters previam uma taxa de 1,15 por cento, de acordo com a mediana de 10 estimativas que 0,93 a 1,19 por cento.

Os preços do grupo Alimentação avançaram 1,66 por cento nesta leitura - a maior variação desde a segunda quadrissemana de julho de 2008 (1,85 por cento), ante alta de 1,26 por cento na anterior.

Os alimentos in natura estão tendo sua oferta reduzida em razão do clima quente e chuvoso deste período do ano, que prejudica o plantação. As carnes também estão em alta, após as quedas do ano passado geradas pela menor demanda externa.

Os custos de Transportes - que incluem a tarifa de ônibus urbano - tiveram a maior elevação da terceira quadrissemana, de 3,52 por cento, ante 2,32 por cento na segunda. Foi a maior alta desde a primeira quadrissemana de janeiro de 2007, quando foi de 3,81 por cento.

Os preços de Educação - que refletem reajustes nas mensalidades e nos materiais escolares que ocorrem sempre no começo do ano-- avançaram 3,48 por cento agora, contra 2,07 por cento no dado anterior. Foi a elevação mais forte desde a primeira quadrissemana de fevereiro do ano passado (4,77 por cento).

O IPC mede a variação dos preços no município de São Paulo de famílias com renda até 20 salários mínimos.

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