A inflação de Curitiba foi de 0,47% em setembro ante agosto, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). O valor é quase o dobro do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 0,26%. A principal diferença entre eles é a tomada de preços do IPCA na região metropolitana da capital, e não apenas em Curitiba.
Em agosto houve leve deflação dos preços, de -0,09%. O acumulado do ano está em 3,18% e os 12 meses completados em setembro acumulam 5,16%.
Os principais itens que causaram impacto no IPC de setembro foram os do grupo de transporte e comunicações (1,6%). O que mais subiu foi o automóvel de passeio e utilitário usado (5,1%), seguido pelo conserto de veículos (2%), passagem de avião (6,9%) e automóvel de passeio nacional novo (0,6%).
A seguir vêm os itens de saúde e cuidados pessoais (1%), cujas principais contribuições foram o antigripal, o tratamento dentário, serviços de psicólogo e fisioterapeuta, analgésico e antitérmico. O preço dos vasodilatadores caiu quase 5%.
Os alimentos e bebidas, que têm peso importante no orçamento familiar, aumentaram de preço 0,35%. O consumidor pagou mais caro pelo arroz (6,4%), lanche, feijão preto e leite em pó integral (8,5%), mas ficaram mais baratos o leite pasteurizado (6,4%) e a batata (12,2%), além de pão, açúcar refinado e ovo de galinha.
Os itens relacionados à habitação subiram 0,45%, com destaque para condomínio e aluguel. Registrou deflação o grupo vestuário (-2,1%), com fortes quedas no agasalho e sapato feminino. Os artigos de residência caíram 0,11% por conta dos DVDs, videocassete e roupa de cama. O grupo despesas pessoais ficou praticamente estável, com queda de 0,04%, influenciado pela queda no preço cobrado por casas noturnas (-6,8%).
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