Inflação medida pelo IPC-S tem alta de 6,36% em 2011

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A inflação apurada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) fechou 2011 com alta de 6,36%, informou nesta segunda-feira (2) a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice ficou dentro das previsões do mercado, que esperavam uma alta desde 6,18% a 6,40%, com mediana de 6,34%. A inflação pelo IPC-S foi maior do que a registrada em 2010, quando ficou em 6,24%.

A FGV também informou que o índice subiu 0,79% até a quadrissemana encerrada em 31 de dezembro, taxa maior do que a apurada no IPC-S fechado de novembro, quando registrou alta de 0 53%. O IPC-S de dezembro ficou dentro das estimativas do mercado que variavam de uma alta de 0,70% a 0,83%, com mediana de 0 77%. O IPC-S da última quadrissemana de dezembro ficou ainda acima do resultado da terceira quadrissemana do mesmo mês, quando avançou 0,78%.

Alimentos

Os aumentos de preços no grupo Alimentação ainda sustentam a aceleração registrada pelo IPC-S. Na passagem da terceira para a quarta quadrissemana de dezembro, o grupo saiu de uma taxa positiva de 1,38% para 1,65%. Os destaques foram hortaliças e legumes (de -3,25% para 0,58%), arroz e feijão (de 2,85% para 3,75%) e aves e ovos (de 2,15% para 2,71%).

Apesar do avanço nos preços do grupo Alimentação, as outras classes de despesa mantiveram-se estáveis ou registraram desaceleração da alta de preços no período. O grupo Saúde e Cuidados Pessoais repetiu a taxa apurada na última divulgação, de 0,68%, enquanto registraram inflação mais fraca os grupos Despesas Diversas (de 0,35% para 0,11%), Vestuário (de 1,21% para 1,03%), Habitação (de 0,38% para 0,27%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,51% para 0,42%) e Transportes (de 0,61% para 0 59%).

Nessas últimas classes de despesa, os principais destaques foram alimento para animais domésticos (de -0,38% para -1,42%), roupas (de 1,52% para 1,29%), tarifa de eletricidade residencial (de 0 93% para 0,52%) e álcool combustível (de 1,46% para 0,68%).