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O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) confirmou a trajetória de queda da inflação e recuou para 0,37% em março, frente à alta de 0,52% apurada em fevereiro. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos 12 meses encerrados em março, o IPCA-15 acumulou variação de 5,49% e, no primeiro trimestre, teve alta de 1,41%. A inflação trimestral do IPCA-15 constitui um outro índice calculado pelo IBGE, o IPCA-E.

Entre os fatores que propiciaram a desaceleração de fevereiro para março estão o menor ritmo de aumento das mensalidades escolares (de 5,38% para 0,80%) e a deflação de bens de consumo como artigos de vestuário (-0,11%) e aparelhos de TV, som e informática (-1,75%). Segundo o IBGE, a queda no preços desses produtos se deveu às promoções ocorridas no período.

Os preços dos alimentos continuaram com variação negativa, mas em uma intensidade menor do que a verificada em fevereiro: de -0,40% passaram a -0,08%. Uma exceção foi o frango, que acentuou de -5,03% para -8,45% o ritmo de queda.

Em contrapartida, os combustíveis continuaram a subir. O álcool aumentou 7,69% e a gasolina ficou 2,17% mais cara. Os dois produtos exerceram as maiores contribuições para a variação do IPCA-15 (0,10 ponto percentual cada).

O IPCA-15 funciona como prévia do IPCA, índice usado como referência para o sistema de metas do governo. Os dois têm a mesma metodologia de cálculo mas períodos diferentes de coleta. Para cálculo do IPCA-15 de março, os preços foram coletados de 11 de fevereiro a 14 de março e comparados com os vigentes de 14 de janeiro a 10 de fevereiro.

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