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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) desacelerou pelo segundo mês consecutivo, e subiu 0,24% em outubro, ante alta de 0,29% no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. Nos últimos 12 meses, o indicador acumula alta de 4,15%. No ano, o avanço é de 3,40%.

O grupo alimentação e bebidas passou de 0,87%, em setembro, para 0,54%, no mês de outubro, mantendo-se como o principal responsável pela redução no ritmo de crescimento do IPCA-15. O item leite e derivados apresentou queda -4,53%, com contribuição de -0,11 ponto percentual no índice do mês. Considerando os preços do litro do leite pasteurizado isoladamente, houve queda de 10,20% em relação ao mês de setembro e a contribuição chegou a -0,14 ponto. No ano, o produto acumula alta de 36,94%.

Açúcar refinado (-3,11%), café moído (-1,29%) e ovos (-0,57%) também se apresentaram em queda. Além disso, alguns alimentos mostraram desaceleração na taxa de crescimento de preços de setembro para outubro: carnes ( de 1,46% para 0,93%) e arroz (de 3,23% para 3,02%).

Alguns produtos ficaram mais caros como: feijão preto (de 4,76% para 9,09%), carioca (de 5,25% para 8,41%) e farinha de trigo (de 1,36% para 2,70%). Além das frutas que passaram de 0,09% em setembro para 8,78%, em outubro, e constituíram o item de maior contribuição no IPCA-15 do mês, com 0,07 ponto percentual.

Nos produtos não alimentícios , cuja taxa foi de 0,16%, destacaram-se as quedas registradas na energia elétrica (-0,71%), seguro voluntário de veículos (-3,61%), álcool (-1,53%) e gasolina (-0,32%).

Dentre os índices regionais, os maiores foram Fortaleza (0,53%) e Goiânia (0,54%). O menor foi o de Porto Alegre (0,03%).

O IPCA-15 é tido como uma prévia do IPCA, o índice que serve de referência para a meta de inflação do governo. A metodologia de cálculo é a mesma, apurando a variação de preços para famílias com renda de até 40 salários mínimos em 11 regiões metropolitanas do país. A diferença está no período de coleta, já que o IPCA mede o mês calendário.

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