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Os preços para a baixa renda, mensurados pelo IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1), aceleraram para 0,68% em setembro, ante variação de 0,50% em agosto.

No ano, o indicador acumula alta de 5% e, nos últimos 12 meses, de 6,69%, segundo os dados divulgados hoje pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

O indicador mede a variação de preços de uma cesta de produtos e serviços para famílias com renda entre 1 e 2,5 salários mínimos. A pesquisa é feita mensalmente nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e Salvador.

Cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: alimentação (1,15% para 1,59%), vestuário (-0,37% para 0,63%), comunicação (0,17% para 0,41%), despesas diversas (0,15% para 0,22%) e transportes (0,02% para 0,04%).

Nestes grupos, os destaques partiram dos itens: arroz e feijão (-0,87% para 3,94%), roupas (-0,80% para 0,86%), tarifa de telefone móvel (0,18% para 0,90%), alimento para animais domésticos (-0,45% para 0,84%) e serviço de reparo em automóvel (-0,15% para 0,83%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos educação, leitura e recreação (0,47% para -0,05%), saúde e cuidados pessoais (0,38% para 0,33%) e habitação (0,39% para 0,37%).

Nestas classes de despesa, as principais influências partiram dos itens: passagem aérea (4,94% para 1,28%), medicamentos em geral (0,18% para 0,08%) e eletrodomésticos (0,55% para -0,36%), respectivamente.

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