O Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou alta de 0,22% em março. O índice representa uma leve queda em relação ao mês anterior, quando o IGP-DI ficou em 0,23%. O tomate foi destaque entre as influências de alta, subindo 21,13% para o consumidor e 25,78% no atacado.
Entre os componentes do IGP-DI, dois mostraram acréscimo em suas taxas de variação entre fevereiro e março: o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), subiu de 0,34% para 0,48%; e o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC) passou de 0,21% para 0,27%. Em sentido inverso, o Índice de Preços por Atacado (IPA) recuou de 0,19% para 0,11%.
Além do tomate, o IPC também sofreu forte influência da alta no preço dos ovos, que subiram 11,83% no mês, bovinos (3,42%) e óleos combustíveis (4,75%).
Para o consumidor, a maior alta foi registrada no preço da melancia, que subiu 43,19%. Também influenciaram a subida do índice os preços da batata-inglesa (alta de 10,53%), cebola (24,70%) e beterraba (29,22%).
Até março, o IGP-DI acumula elevações de 0,88% no ano e de 4,49% em 12 meses. O período de coleta de preços para o IGP-DI de março foi do dia 1º a 31 do mês passado.



