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O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, disse ontem que a inflação deve ter voltado a ficar dentro do limite de tolerância da meta (até 6,5%) em abril. "Essa é a expectativa", disse, em resposta a jornalistas. "Dado que no ano passado, em abril, ela foi 0,64%, então é esperado algum número que permitiria ir para baixo do teto da meta, que é 6,5%". Nos 12 meses encerrados em março, a inflação alcançou 6,59%.

O Banco Central é considerado o guardião da economia, responsável por manter a inflação dentro da banda estipulada pelo Conselho Monetário Nacional. Para este ano, a meta é de 4,5%, com tolerância de dois pontos porcentuais para cima ou para baixo. A inflação de abril deve ser divulgada pelo IBGE na manhã de hoje.

O resultado dos últimos 12 meses e a dispersão dos reajustes de preços fizeram com que o Banco Central aumentasse a taxa de juros de 7,25% para 7,5% ao ano no mês passado. Desde a decepção com o resultado da indústria em abril, na semana passada, analistas começaram a rever projeções de crescimento da economia neste ano. Holland afirmou que ainda é cedo para reavaliar o crescimento da economia neste ano.

PIB

A estimativa da Fazenda, segundo ele, é de um crescimento de 3,5% em 2013. "O PIB do primeiro trimestre ainda não saiu, os dados que temos são até março e alguns de sondagem de maio, e todos mostram indicadores muito bons. A produção de caminhões e a produção de veículos vão muito bem", enumerou. Para Holland, os dados da produção industrial são positivos e as desonerações já começam a surtir efeito. "As desonerações já estão fazendo efeito, é só ver a produção industrial. O número é bom e veio com produção alta de bens de capital", disse. O secretário afirmou ainda que o déficit nas contas externas é resultado de efeitos "transitórios", que vão se disseminar. "É normal do sistema econômico", disse.

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