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O mercado financeiro ainda avalia qual será a direção adotada por Guido Mantega na Fazenda. Uma das teses que ganham força é a de que a política econômica seguirá a cartilha da dupla Palocci-Meirelles, pelo menos até as eleições de outubro. Depois disso, a faceta desenvolvimentista de Mantega pode ganhar terreno. "O novo ministro deve criar condições para um segundo mandato mais focado no crescimento, com maior ação sobre o câmbio e um uso mais amplo do BNDES", analisa o economista Dany Rappaport, da Investport.

Para Guilheme Maia, da consultoria Tendências, a linha de Mantega deve se revelar em breve, principalmente nas discussões sobre as metas de inflação. "Não vejo uma ruptura no momento porque o BC não sofre interferências", comenta.

Júlio Gomes de Almeida, do Iedi, vê no novo ministro um interlocutor mais aberto ao setor produtivo. "A falta de abertura era um dos problemas da Fazenda", opina. "É claro que o Mantega não vai fazer tudo o que gostaria, só que ele conhece melhor as dificuldades que as empresas têm com os juros e o câmbio." (GO)

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