A previsão feita pela Infraero de começar as obras no Aeroporto Afonso Pena neste ano corre o risco de não se concretizar. A empresa ainda não fez os estudos de impacto ambiental necessários para que a execução do projeto seja liberada pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) procedimento que leva em média seis meses para ser finalizado e que é sucedido por uma análise do órgão ambiental que demora outros seis meses para ser concluída. Somente após esses dois passos a empreiteira que vencer a licitação poderá trabalhar no Afonso Pena.
Técnicos da Infraero e do IAP fizeram uma reunião ontem para discutir detalhes do licenciamento ambiental. O estudo sobre o impacto do projeto é de responsabilidade da Infraero e precisa ser feito de acordo com as exigências do órgão estadual. A previsão de que a conclusão do licenciamento pode levar até um ano foi feita pelo diretor presidente do IAP, Rasca Rodrigues, após o encontro com funcionários da Infraero. "Dada a entrada no instituto, faremos o possível para que a licença saia o mais rápido possível", afirmou Rodrigues.
O tempo estimado pelo IAP para o estudo de impacto ambiental não difere da previsão do biológo Tom Grando, do Instituto da Liga Ambiental, que já participou de projetos deste tipo no Paraná. "O prazo depende do termo de referência elaborado pelo IAP, mas em obras deste porte não pode ser menos de seis meses", calcula
Ainda durante a reunião de ontem ficou definido que o estudo será amplo, e divido em três fases, para não atrasar o início das obras. A primeira etapa seria em relação às obras do pátio, a segunda em relação à ampliação da pista principal, e uma terceira relacionada à construção da terceira pista projeto que não está nos planos da Infraero neste momento, mas que figura nos planos da estatal para o futuro do aeroporto.
Na sexta-feira, a Infraero divulgou uma nota especificando o projeto de ampliação do Afonso Pena, que prevê o prolongamento da pista principal de 2.215 metros para 2.590 metros no sentido Leste, recapeamento das pistas, ampliação do pátio e um novo sistema de drenagem. Os recursos previstos para a obra são de R$ 120 milhões.
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