O governo brasileiro foi convidado pelo governo inglês a participar das discussões que deverão ser feitas nos próximos meses com vistas à celebração de um novo acordo mundial do porte de Bretton Woods, a conferência de 1944 que estabeleceu a paridade de todas as moedas em relação ao dólar e que foi suspensa em 1971. O objetivo do novo acordo é discutir regras mais rígidas para o funcionamento do sistema financeiro internacional que reduzam a volatilidade do fluxo de capitais e os riscos de bolhas especulativas como a que gerou a atual crise.
Na quarta-feira, o embaixador do Reino Unido no Brasil, Peter Collecott, teve um encontro com integrantes do Ministério da Fazenda no qual pautou o debate da crise. Segundo a assessoria da embaixada, entretanto, não há ainda qualquer definição sobre a data e local de realização de uma conferência internacional.
A liderança exercida pelo primeiro-ministro inglês, Gordon Brown, tem alentado economistas keynesianos a vislumbrarem uma revanche no novo Bretton Woods. Em 1944, no pós-guerra, a proposta americana venceu a inglesa, capitaneada por John Maynard Keynes, como conseqüência da hegemonia econômica e política dos Estados Unidos, hoje bastante fragilizada pela crise.
-
Sleeping Giants, Instituto Marielle Franco, defesa das drogas: a grana de Soros no Brasil
-
Frases da Semana: “Quem não come picanha pode comprar uma verdura”
-
O que é “pecado”? Cesta sem carne? Cerveja ou destilado? As polêmicas da reforma tributária
-
Formalidade, soberba e muita enrolação: o relato de dois dias entediantes no STF
Deixe sua opinião