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Depois das tarifas de eletricidade subirem até 40% em algumas regiões do país este ano, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, considerou natural a insatisfação dos consumidores brasileiros com o custo da energia elétrica, mas alegou que o aumento foi necessário para garantir o abastecimento do país. Pesquisa divulgada nesta quinta-feira (1º), elaborada pelo Ibope sob encomenda da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), mostrou que seis em cada dez brasileiros consideram abusivos os preços das contas de luz.

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“É natural que haja uma insatisfação, considerando que passamos por um momento de reestruturação das tarifas do setor. Mas a pior tarifa é não ter energia elétrica. O Brasil passa por uma seca prolongada, e a energia mais cara é a que não existe”, argumentou.

No começo do ano, o “tarifaço” da revisão extraordinária das contas de luz teve um impacto médio de 23,4% na cobrança aos consumidores. Em Curitiba, a alta acumulada em 12 meses até setembro chegou a 69,35%, segundo dados do IBGE. Além disso, o cronograma de reajustes anuais das distribuidoras foi mantido, com novos aumentos ao longo de 2015.

De acordo com a pesquisa do Ibope, 88% dos brasileiros consideram o preço da energia caro ou muito caro. Os que avaliam as contas de luz como muito caras são maioria, chegando a 57%, seguido pelos que as consideram caras (31%). Apenas 9% dos entrevistados acham os preços cobrados justos e 1% acredita que a eletricidade no país é barata.

A pesquisa da Abraceel mostra ainda que 72% da população gostaria de poder escolher o fornecedor de energia elétrica, em um ambiente de portabilidade de contas de luz, uma das bandeiras da entidade. O Ibope entrevistou 2.002 pessoas em julho deste ano.

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