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Entidade que reúne as maiores instituições financeiras do mundo, o Instituto Internacional de Finanças (IIF) prevê crescimento econômico de 3,8% para o Brasil em 2006. O país terá o segundo pior desempenho numa lista que traz projeções para sete economias da América Latina: perde apenas para o México, que deve crescer 3,5%. Tal como ocorreu em 2004 e 2005, Venezuela e Argentina - criticados pelos agentes financeiros internacionais por não seguirem a cartilha da ortodoxia econômica - vão liderar a expansão econômica da região este ano, com avanços de 7% e 6,7%, respectivamente, diz o IIF.

Semana passada, a entidade divulgara sua estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB, o conjunto de riquezas produzidas por uma economia durante um ano) latino-americano: 4,1%. Ontem, tornou público os números de cada país. No relatório especial sobre a região, o instituto estima crescimento médio anual de 4,7% no triênio 2004-2006. O presidente do Banco Central (BC) brasileiro, Henrique Meirelles, disse que no mesmo período, se confirmada a expansão de 4% prevista pela instituição, a economia brasileira terá crescido 3,7% ao ano. Segundo ele, a taxa é "quase o dobro do registrado nos dez anos anteriores".

O relatório do IIF prevê IPCA de 4,4% este ano, resultado "em linha com a meta de 4,5% do BC". Apesar das indefinições sobre o preço internacional do petróleo, a entidade espera que os juros básicos terminem 2006 em 14,5% ao ano. Já a meta de superávit primário deve ficar em 4,4% do PIB, pouco acima da meta de 4,25%.

Diferentemente de 2002, o IIF não espera que as eleições presidenciais provoquem turbulências no mercado financeiro, uma vez que a economia brasileira tem uma "posição externa mais forte e há convergência na política econômica dos dois principais candidatos, o presidente Lula o candidato do PSDB (Geraldo Alkmin)". O texto diz ainda que Lula pode ser reeleito, se conseguir "enfrentar a crise de corrupção e conquistar o voto da classe média".

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