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O mercado de câmbio local não sustentou o movimento de baixa do início do pregão nesta sexta-feira (11) e terminou com o dólar valorizado frente ao real, na esteira de uma procura maior pela moeda em linha com o enfraquecimento nos principais mercados acionários.

No fechamento, a divisa dos Estados Unidos subiu 0,32%, a R$ 1,827. Durante o dia, a moeda chegou a ser negociada a R$ 1,808, menor valor intradia em quase um ano. Na semana, o dólar acumulou queda de 0,70%, enquanto em setembro a depreciação é de 3,33%.

Para o diretor de câmbio da Fair Corretora, Mário Battistel, a tendência do dólar frente à moeda nacional ainda é de queda, uma vez que os fundamentos da economia brasileira têm se mostrado mais fortes mesmo com o cenário de crise econômica mundial.

"Nossa economia como um todo vem mostrando recuperação. Por isso que a expectativa é de que continuemos recebendo investimentos", avaliou. "Todo esse contexto favorece a entrada de mais dólares no país", ressaltou. "No entanto, em dias como hoje, em que ainda se viu incerteza nos mercados, pode haver uma corrida por dólares, pressionando a moeda."

Dados

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou pela manhã que a economia brasileira cresceu 1,9% sobre o primeiro trimestre, confirmando a saída da recessão. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, estima para o terceiro trimestre um avanço entre 2% e 3% sobre abril a junho.

Pela manhã, números positivos sobre a economia norte-americana e a chinesa ampararam bom humor entre investidores. Entre os dados, a confiança do consumidor dos EUA aumentou no começo de setembro para o nível mais forte em três meses, enquanto o governo chinês previu expansão de 8% de sua economia em 2009, alimentando esperanças de uma retomada da economia.

Mas a sensação de que o otimismo dos últimos dias pode não encontrar sustentação motivou uma realização (embolso) de lucros mais forte no final da tarde. No mercado internacional de câmbio, o dólar caía perante uma cesta com as seis principais divisas globais, pressionado pela apreciação do iene. A moeda japonesa é vista como um ativo seguro em momentos de aversão a risco.

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