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São Paulo - A agenda brasileira desta semana trará alguns números para que o mercado possa avaliar melhor os impactos da crise na economia doméstica. Amanhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentará o resultado das vendas do comércio varejista em dezembro passado. Na sexta-feira, será a vez da taxa de desemprego de janeiro e do resultado do IPCA-15 deste mês – espécie de prévia do índice oficial de inflação.

"O IPCA-15 de fevereiro deverá apresentar variação em torno de 0,65%, ante 0,40% em janeiro e 0,64% em fevereiro de 2008. A principal contribuição de alta no mês virá do grupo educação, por conta do lançamento da maior parte do reajuste anual das mensalidades, seguido pelo grupo alimentação", diz Elson Teles, economista da corretora Concórdia.

"Internamente, a expectativa quanto ao anúncio, pelo governo, de um plano de estímulo ao setor de construção também pode influenciar o mercado", diz a XP Investimentos.

EUA

Nos Estados Unidos, os mercados voltam suas atenções para os dados da economia americana que vão ser divulgados nos próximos dias. Os números da inflação no primeiro mês deste ano vão estar entre os eventos mais aguardados pelo mercado na semana. Na quarta-feira, vai ser apresentado o índice de preços ao produtor norte-americano. Na sexta-feira será a vez do índice de preços ao consumidor.

Com a taxa básica de juros do país em seu piso, oscilando em uma faixa que vai de 0% a 0,25%, os dados de inflação são ainda mais relevantes. Isso porque o poder de atuação do BC dos EUA é hoje muito restrito caso os preços sigam mostrando retração elevada.

Nos momentos em que a economia atravessa um período de deflação, a autoridade monetária acaba por diminuir os juros, como forma de estimular o consumo. E os juros nos EUA já não têm espaço para cair.

Para melhor situar o mercado em relação ao que pensam os dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), a quarta-feira trará a divulgação da minuta do último encontro do Fomc – o comitê do organismo que define os juros. O documento dará explicações sobre a última reunião do Fomc, em que a taxa de juros foi mantida no atual baixíssimo patamar.

Além dos índices de preços, amanhã saem os resultados da produção industrial norte-americana, e dados sobre a utilização da capacidade instalada do país.

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