Tida como a principal fusão do setor de telecomunicações do mundo, a união entre Oi e Portugal Telecom (PT) pode não acontecer. No epicentro da crise, que colocou em lado opostos os acionistas das duas empresas, está o risco de um calote de 897 milhões de euros (cerca de R$ 2,717 bilhões), fruto de uma aplicação feita em meados de abril pela companhia portuguesa na Rio Forte, empresa do Grupo Espírito Santo (GES), que, dizem analistas do mercado, passa por dificuldades financeiras e tem 10% das ações da PT. A crise ganhou contornos maiores ontem, após a Oi informar, em fato relevante, que não sabia da operação e que "tomará as medidas necessárias à defesa de seus interesses". Nos bastidores, a aplicação feita pela PT já é tratada como dinheiro perdido. De acordo com fontes, a Oi e a PT devem rever o acordo assinado entre as partes.
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