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Quem fugiu do risco e apostou em investimentos conservadores saiu ganhando em fevereiro. Os fundos de renda fixa, DI e os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) tiveram rendimento nominal pouco acima de 1% no mês, o suficiente para liderar o ranking de aplicações do mês. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) contabilizou alta de 0,59% no período.

O CDB para investimentos superiores a R$ 5.000 rendeu 1,21%, seguido de perto pelos fundos de renda fixa (juros prefixados), com alta de 1,18%. Os fundos DI (juros pós-fixados) tiveram rentabilidade de 1,15%.

A inflação de fevereiro medida pelo IGP-M ficou em 0,01% em fevereiro. Isso significa que até a tradicionalíssima caderneta de poupança, com 0,73% de rentabilidade, foi lucrativa no mês.

Na lanterna do ranking veio o ouro, cujo grama caiu 4,17% nos negócios na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). O dólar recuou 3,4% e também deu prejuízo ao investidor neste mês.

Apesar do desempenho modesto em fevereiro, a Bovespa encerrou o mês em sua máxima histórica. O recorde ainda é reflexo da disparada de 14,7% registrada em janeiro. Ao contrário do que alguns analistas indicavam, a forte realização de lucros para a Bovespa ainda não aconteceu e esses ganhos foram preservados em fevereiro.

A exceção ficou com os fundos que aplicam recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em ações da Petrobras e da Vale do Rio Doce. Essas ações vinham liderando as altas na bolsa, mas sofreram realização de lucros. Os fundos FGTS-Vale caíram 9,58% e os FGTS-Petrobras, 3,69%.

Segundo Gustavo Barbeito, do banco Prosper, a volatilidade da bolsa pode continuar em março, principalmente devido à influência do cenário internacional. As incertezas quanto aos juros americanos poderão favorecer oscilações mais fortes. Já o controle da inflação e a expectativa de queda da taxa Selic no Brasil indicam maior incentivo à atividade econômica nos próximos dias. Assim, o cenário para as ações permanece positivo, diz.

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