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O plano de investimentos da Vale, maior exportadora brasileira e o segundo maior grupo de mineração do mundo, vai encolher 11% em 2012, para US$ 21,4 bilhões. A cifra, inferior à prevista no início do ano para 2011, foi anunciada ontem e abre temporada de mais cautela da empresa. O presidente da mineradora, Murilo Ferreira, disse que a Vale terá "mais disciplina e precisão na alocação de capital" para evitar expectativas que não se cumprem, por exemplo, por questões ambientais.

Ferreira evitou vincular a mudança diretamente à crise mundial e garantiu que a maior parte dos investimentos (71,5%) será alocada na expansão da própria produção, com ênfase para projetos no Brasil. Ana­listas se mostram preocupados com a de­­manda asiática, que determina o crescimento do setor. Recen­temente, alegando dificuldade de atracação, a Chi­­na impediu o desembarque de minério de um navio da Vale.

Siderurgia

A Ternium, segunda maior siderúrgica da América Latina, anunciou a compra de 26% das ações ordinárias da Usiminas pertencentes aos grupos Voto­­rantim e Camargo Corrêa. A Ternium também comprou parte da fatia da Caixa dos Empregados Usiminas, fundo de pensão dos funcionários, na empresa. Com isso, a Ternium, controlada pelo grupo ítalo-argentino Techint, passa a deter 27,7% do capital votante da Usiminas e a compor o bloco de controle da siderúrgica mineira, ao lado do grupo japonês Nippon Steel.

Os argentinos pagaram R$ 5,03 bilhões para entrar na Usiminas, ou R$ 36 por ação or­­di­­nária, o que representa um prêmio de 83% sobre o preço de mercado dos papéis. A Camargo Corrêa e a Votorantim informaram que a saída da Usiminas está relacionada à estratégia dos grupos de focar em segmentos considerados estratégicos para essas empresas.

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