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O vice-presidente da Associação Comercial do Paraná, César Luiz Gonçalves, comemorou o investimento de cerca de R$ 2,5 bilhões previsto no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) para as micro e pequenas empresas de todo o Brasil. "Um plano voltado para o crescimento é sempre visto com bons olhos, principalmente quando sai das palavras e parte para as ações", avaliou.

"Para a ACP, o investimento nas empresas é a principal bandeira do PAC", resumiu Gonçalves. O investimento nas micro pequenas e médias empresas pode refletir, conta Gonçalves, na diminuição da informalidade, aumento da arrecadação e diminuição do desemprego. "A média histórica do país é de 80% a 85% das empresas que são micro pequenas ou médias empresas", contabiliza.

O investimento direcionado para a infra-estrutura e a meta de crescimento de 5% da economia, são outros pontos positivos apresentados no PAC, segundo o vice-presidente da ACP. "O que faltou foi a inclusão das reformas trabalhista e tributária, além da redução de gastos do governo com a área funcional", comentou Gonçalves.

Paraná

Para o Paraná, Gonçalves acredita que a principal medida do plano é o investimento direcionado para o Porto de Paranaguá. "Não adianta o nosso produtor pensar em aumentar a plantação se não tem condição de escoar", exemplifica.

Para as empresas paranaenses, o reflexo será positivo, acredita Gonçalves. "Já conversei com alguns empresários que se mostraram otimistas ao plano. Acredito que em junho já poderemos sentir os refleços do PAC", completou.

Para o setor de construção civil, Gonçalvez - que além de vice-presidente da ACP é presidente do Sindicato de Materiais de Construção no estado do Paraná (Simaco) - acredita que o faturamento deve aumentar em 10% em relação a 2006. "Isso (aumento no faturamento) com certeza vai gerar empregos e conseqüentemente a economia do Paraná cresce", disse Gonçalvez citando que a economia do estado deve superar os 5%. O PAC foi anunciado pelo presidente Luíz Inácio Lula da Silva na manhã desta segunda-feira em Brasília. O programa prevê investimentos na ordem de R$ 500 bilhões em quatro anos.

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