Pacotes
Operadoras de telefonia oferecem planos de dados
Com o lançamento do iPad no Brasil, as operadoras de telefonia também acompanharam a estreia do produto e já criaram diversos planos de dados para internet.
A Oi já oferece dois planos para o iPad wi-fi + 3G. O custo de uma franquia de dados de 5 GB sai por R$ 76,50. Já o pacote com 2 GB custa R$ 59,50. O chip (micro SIM) é fornecido gratuitamente para os clientes que adquirirem o plano de dados. A operadora TIM também está em fase de negociação com o fabricante para comercializar o iPad, mas já oferece aos seus clientes o chip, com contratação de dados por R$ 59,90.
A Vivo anuncia que estava reforçando parcerias comerciais para a comercialização do iPad no Paraná. Além do micro SIM, a empresa terá diferentes pacotes de consumo de dados que poderão ser contratados e vão de 250 MB a 8 GB de navegação por mês. A assinatura dos pacotes custa entre R$ 59 a R$ 199. Já a operadora Claro não informou os planos de dados para este serviço. Segundo a empresa, ainda não há previsão para a venda dos equipamentos.
Bianca Garmatter
90 iPads tinham sido vendidos pela loja da Fnac no ParkShopping Barigüi até as 19 horas de ontem. A loja recebeu uma remessa inicial de 50 aparelhos e, ao longo da sexta-feira, foi repondo o estoque.
Correção
Ao contrário do publicado na Gazeta do Povo do dia 1º, o Samsung Galaxy Tab não roda Windows 7. Seu sistema operacional é o Android 2.2. O tablet que roda o Windows 7 é o HP Slate, ainda não lançado no mercado brasileiro.
Cerca de um ano depois de ser lançado nos Estados Unidos, o iPad chegou ontem ao mercado brasileiro. Ou melhor, chegou oficialmente, já que há mais de seis meses o equipamento já podia ser encontrado com facilidade nos chamados shoppings populares paulistanos, ao lado de CDs piratas e outros produtos falsificados e contrabandeados vendidos livremente na Avenida Paulista ou na região da Rua Santa Efigênia. A novidade, portanto, além da própria chegada do equipamento, é a condição de o produto vendido com a chancela da Apple competir em pé de igualdade com os produtos do "mercado paralelo".
Um modelo com capacidade de 32 GB foi lançado com o preço de R$ 2.299 na Saraiva MegaStore ou na A2YOU, loja da Apple, do Shopping Pátio Paulista. A cerca de 300 metros dali, um produto similar podia ser encontrado por R$ 1.999 uma diferença de 15% em um dos stands do Boulevard Monti Maré, na Avenida Paulista. Um pouco mais à frente, em uma galeria vizinha ao prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o modelo de 64 GB custa R$ 2,2 mil nas lojas oficiais o produto sai por R$ 2.599.
Mesmo desejando um iPad desde que soube do lançamento do produto nos EUA, o auditor fiscal Roberto Pêra preferiu esperar para comprar o seu no varejo formal. "A nota fiscal é a garantia de procedência e a tranquilidade de se saber o que se está comprando. Não adianta achar que está economizando e não saber o que está levando para casa", justifica. Segundo ele, a diferença de preço é irrelevante, levando-se em conta a natureza do produto e a vantagem de ter a garantia do fabricante. A princípio, Pêra diz que vai usar o novo aparelho mais para lazer do que para trabalho. "Eu, que gosto de ler vários livros ao mesmo tempo, vou poder carregar mais de dez obras comigo sem todo aquele peso", diz. "Agora preciso fazer um curso para aprender a mexer em tudo", brinca.
A presença do tablet na vitrine das lojas do shopping despertou a curiosidade e reuniu vários usuários nos quiosques de "degustação". A Apple não divulgou o número de unidades colocadas à venda no mercado brasileiro. Informalmente, uma vendedora da Saraiva disse que foram vendidos mais de dez iPads no primeiro dia e garantiu que a loja tem unidades suficientes para suportar a demanda prevista até o Natal.
O repórter viajou a convite da Apple.
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