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A taxa negativa de 0,08% registrada pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) na segunda quadrissemana de junho (segunda prévia do mês) representou a primeira deflação na cidade de São Paulo desde a terceira prévia de junho de 2010, quando o indicador da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) também recuou 0,08%. A taxa anunciada hoje também é a mais baixa para o índice, que mede a variação de preços na capital paulista desde a primeira quadrissemana de julho de 2006, quando houve deflação de 0,19%.

A informação consta da série histórica da instituição, que na primeira quadrissemana de junho de 2011 havia divulgado um IPC com taxa positiva de 0,05%. Os grupos Transportes e Alimentação foram os maiores responsáveis pela deflação na segunda quadrissemana deste mês. De acordo com a Fipe, o conjunto de preços dos Transportes saiu de uma queda de 0,74%, na primeira leitura do mês, para uma baixa de 1,10%, na segunda medição de junho, respondendo por um alívio de 0,18 ponto porcentual para a taxa geral do IPC.

A Alimentação, por sua vez, saiu de uma redução de 0,29% na primeira quadrissemana para um recuo de 0,58% na segunda leitura de junho. A baixa mais intensa do grupo respondeu por um alívio de 0,13 ponto porcentual no resultado geral. No lado das altas, o grupo Habitação representou uma contribuição de 0,10 ponto porcentual para o IPC. Entre a primeira e a segunda quadrissemana de junho, a variação positiva deste grupo passou de 0,23% para 0,29%.

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