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A inflação mensurada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) foi de 0,51% até a quadrissemana finalizada em 7 de janeiro, superior à taxa registrada no IPC-S imediatamente anterior, de até 31 de dezembro do ano passado, que mostrou avanço de 0,24%. A informação foi anunciada nesta sexta pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Este foi o primeiro índice inflacionário referente ao cenário de preços em 2010 a ser divulgado pela fundação.

A inflação dos alimentos foi determinante para a formação do IPC-S. Segundo a FGV, a inflação dos alimentos saltou de 0,20% para 0,87%, entre a quarta quadrissemana de dezembro do ano passado para a primeira quadrissemana de janeiro deste ano. Dos 21 gêneros alimentícios pesquisados, 16 apresentaram acréscimos em suas taxas de variação.

Além do grupo dos alimentos, outras quatro classes de despesas, entre as sete pesquisadas, apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços no período. É o caso de Habitação (de 0 14% para 0,18%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,30% para 0 40%), Transportes (de 0,30% para 0,78%) e Despesas Diversas (de 0,17% para 0,21%).

Somente duas classes de despesas apresentaram desaceleração de preços, entre a última quadrissemana de dezembro do ano passado e a primeira quadrissemana de janeiro deste ano. É o caso de Vestuário (de 1,02% para 0,93%) e de Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,24% para 0,23%).

Entre os produtos pesquisados para cálculo do índice, os que apresentaram as altas de preços mais expressivas no IPC-S de até 7 de janeiro foram cenoura (37,40%), mamão da Amazônia - papaia (15,48%) e tarifa de ônibus urbano (1,08%). Já os produtos que registraram as quedas de preços mais intensas foram batata-inglesa (baixa de 13,34%), cebola (recuo de 18,11%) e limão (queda de 28,14%).

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