A prévia da inflação do mês de fevereiro teve uma alta de 0,78% na comparação com o mês de janeiro de acordo com dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgados na manhã desta terça (27) pelo IBGE. O aumento foi puxado principalmente pelos gastos do segmento de educação, de 5,07%, como ocorre tradicionalmente no mês pela volta às aulas.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, os reajustes dos cursos regulares foram os principais vilões do índice no mês, como do ensino médio (8,58%), fundamental (8,23%), pré-escola (8,14%) e creche (5,91%). Os cursos técnicos (6,01%), o ensino superior (3,74%) e a pós-graduação (2,81%) também registraram altas.
Outros setores pesquisados também registraram alta no período, como comunicação (1,67%), alimentos e bebidas (0,97%) e saúde e cuidados pessoais (0,76%), entre outros. Apenas o segmento de vestuário teve uma leve queda de -0,39%.
Desde o começo do ano, o IPCA-15 acumula uma alta de 1,099%, e de 4,49% em 12 meses – acima dos 4,47% na comparação com o mesmo período anterior.
O índice é uma prévia da inflação oficial do país e é calculado com base em uma cesta de consumo das famílias com renda entre um e 40 salários mínimos em nove regiões metropolitanas, contando também Brasília e Goiânia.
No apanhado geral do ano, o mercado financeiro estima que a inflação vai fechar 2024 em 3,8% de acordo com dados do Relatório Focus, do Banco Central, divulgado mais cedo.
-
Exclusivo: AGU de Lula prepara pedido de suspensão ou dissolução do X
-
Vetos de Lula: Congresso deve derrubar saidinhas, mas governo ainda negocia Emendas de Comissão
-
Pagamento de precatórios “turbina” economia e faz banco elevar projeção para o PIB
-
Pacheco reforça que descriminalização de drogas não cabe ao Judiciário
Pagamento de precatórios “turbina” economia e faz banco elevar projeção para o PIB
Lula critica pressão por corte de gastos e defende expansão do crédito
Com problemas de caixa, estados sobem ICMS e pressionam ainda mais a inflação
Mercado já trabalha com expectativa de mais juros e inflação maior em 2024 e 2025
Deixe sua opinião