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O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) já admite revisar para baixo sua projeção de crescimento de 3% para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2012. O dado divulgado em maio deverá ser atualizado na próxima Carta de Conjuntura da instituição, a ser anunciada em setembro. Diante da fraca perspectiva para este ano, as projeções para 2013 provavelmente serão também rebaixadas.

"Acho pouco provável que o crescimento anualizado atinja 4% no último trimestre deste ano, como prevê o Banco Central", disse o coordenador do Grupo de Análises e Previsões (Gap-Ipea), Roberto Messenberg, durante apresentação do boletim Conjuntura em Foco. Segundo ele, os últimos dados do setor externo e da atividade industrial indicam que a economia brasileira não atingirá a recuperação esperada no segundo semestre do ano.

De acordo com o economista, como os dois primeiros trimestres do ano foram muito ruins, a carga necessária para que o País tenha um crescimento razoável é tão elevada que chega a ser inviável. "A média do crescimento (de 3% do PIB) em 2012 já está comprometida", disse.

Se o dado anualizado nos últimos trimestres vier abaixo do esperado pelo governo, como prevê o Ipea, o carry over (carregamento) para 2013 será prejudicado, reduzindo as projeções de crescimento do PIB também para o ano que vem.

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