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O Instituto de Pesquisa Eco­nômica Aplicada (Ipea) prevê que a inflação deva apresentar leve desaceleração ao longo do ano, mas que não será suficiente para que o índice oficial encerre o ano no centro da meta. O governo estabeleceu taxa de inflação de 4,5% em 2011, com margem de tolerância de dois pontos porcentuais para cima ou para baixo. Caso o prognóstico se confirme, este será o segundo ano que o índice oficial de inflação termina acima da meta.

IPCA

Em 2010, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrou o ano com taxa de 5,9% (a maior alta desde 2004). Segundo Maria Andréia Lameiras, os serviços representam a principal pressão inflacionária para o ano.

Em 2010, os custos dos serviços subiram 7,16%. Três fatores favorecem a manutenção de preços em alta: o custo associado à mudança, que leva em conta a confiança no profissional, os aumentos reais do salário mínimo e a demanda aquecida.

De outro lado, Lameiras afirma que é difícil prever o efeito de fatores climáticos sobre a safra. Ela afirma ainda que o crescimento menor de países emergentes pode contribuir para minimizar as pressões sobre os preços de alimentos.

Com base nos dados do IPCA-15, a taxa acumulada em 12 meses, sem considerar tarifas, está em 5,86%.

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