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Os tijolos foram os que mais apresentaram problemas, principalmente por falta de dimensão nos produtos | Daniel Derevecki / Agência de Notícias Gazeta do Povo.
Os tijolos foram os que mais apresentaram problemas, principalmente por falta de dimensão nos produtos| Foto: Daniel Derevecki / Agência de Notícias Gazeta do Povo.

Muitos paranaenses vão usar o décimo terceiro para construir ou reformar a casa

O Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (Ipem) realizou, entre outubro e novembro, uma fiscalização de materiais de construção em Curitiba, região metropolitana, Maringá, Londrina, Cascavel e Guarapuava. De acordo com o levantamento, divulgado nesta segunda-feira (30), foram encontradas irregularidades em 12% das amostras analisadas. Os tijolos foram os que mais apresentaram problemas.

Os técnicos do Ipem visitaram 80 estabelecimentos comerciais e olarias. De acordo com o relatório, foram realizados pré-exames em 848 itens nos locais de revenda e 163 nos laboratórios do instituto. Foram lavrados 91 autos de infração por falta dimensional nos produtos e 34 porque os produtos estavam fora dos padrões de tamanho determinados em portaria do Inmetro, ou por não apresentarem nenhuma indicação de suas dimensões.

O gerente de Pré-Medidos, Sergio Camargo, explica que "isso acontece por tratar-se de segmento, em sua maioria, de produção artesanal, e a verificação foi feita diretamente nos locais de fabricação". O Ipem explica que cada peça deve apresentar a largura, altura e comprimento gravados em baixo relevo. Outros tipos de materiais de construção como cimento, cal, argamassa, rejuntes, areia empacotada, pregos, pisos cerâmicos e azulejos foram verificados. "Nesses itens, como o processo de fabricação é industrializado e com instrumentos de medição e pesagem com uma precisão acentuada, o número de irregularidades foi menor", ressaltou Camargo.

Mesmo assim, alguns produtos apresentaram irregularidades. Os responsáveis pelos produtos têm dez dias para enviar defesa prévia ao Ipem, justificando o motivo do problema. Caso não se justifiquem, as empresas podem ser multadas em até R$ 1,5 milhão.

A operação teve o objetivo de antecipar-se às compras dos consumidores, que vão aproveitar o final de ano e o décimo terceiro salário para reformar a casa. "Esta é uma forma de identificar eventuais falhas no setor e corrigi-las, seja por parte dos fabricantes ou mesmo dos próprios comerciantes que, eventualmente, acondicionem produtos, propiciando aos consumidores a segurança da quantidade ou dimensões dos produtos que estejam pretendendo adquirir", disse o gerente.

A lista completa com todas as marcas reprovadas pelo Ipem pode ser conferida no site do instituto.

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