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Energia elétrica

O ministro Guido Mantega admitiu ontem que o custo da energia elétrica no país é muito alto e que é importante reduzi-lo, atendendo a uma demanda antiga do setor produtivo. No entanto, Mantega enfatizou que o problema é "complicado", pois passa não apenas pela questão de oferta e demanda, mas também pela questão tributária – o ICMS sobre a eletricidade é importante fonte de recursos dos governos estaduais. "Principalmente na esfera estadual, temos que achar uma equação e, com o vencimento dos novos contratos, reduzir as tarifas", disse.

As vendas de eletrodomésticos da linha branca (geladeira, fogão, lavadora, tanquinho) au­­mentaram 22,63% entre dezembro de 2011 e fevereiro deste ano na comparação com o mesmo período dos anos anteriores. Os dados, que se referem aos produtos que tiveram redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em dezembro, foram divulgados ontem pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). A pesquisa do IDV foi realizada com 35 grandes redes varejistas do país, como Grupo Pão de Açúcar, Magazine Luiza e Tok&Stok.

O benefício fiscal está previsto para terminar no próximo dia 31, mas a prorrogação por pelo menos mais três meses é bastante provável. "É fundamental que o governo mantenha essa desoneração por mais seis ou 12 meses. O IDV está justamente demonstrando junto ao governo a necessidade de que ela seja renovada", diz o presidente do instituto, Fernando de Castro.

O benefício, que foi anunciado em dezembro, cortou, entre outros, o IPI da geladeira de 15% para 5% e o do fogão de 4% para zero. A princípio, ele termina no próximo dia 31, mas fontes da equipe eonômica dizem que ele deve mesmo ser prorrogado, como quer o varejo.

A avaliação do governo é que a medida ajudou a aumentar o emprego e a incentivar o consumo. Os técnicos também estudam reduzir o IPI para outros bens de consumo e de capital, bem como o PIS/Cofins para mais produtos alimentícios.

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