A Royal Dutch Shell, maior petrolífera da Europa, e a Petronas, da Malásia, assinaram no domingo um contrato final para desenvolver o campo petrolífero iraquiano de Majnoon, um dos maiores do mundo.

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A Shell e a Petronas conseguiram os direitos em um leilão realizado em Bagdá em dezembro para o campo de 12,6 bilhões de barris no sul do Iraque.

O contrato de desenvolvimento de 20 anos é um dos vários que o Iraque espera finalizar nas próximas semanas conforme tenta subir da 11a para a terceira posição no ranking dos países produtores de petróleo.

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O acordo foi assinado no Ministério do Petróleo do Iraque, na presença do ministro iraquiano do petróleo, Hussain al-Shahristani; do diretor-executivo da Shell, Peter Voser, e de um vice-presidente da Shell Gas and Power, Mounir Bouaziz.

"Trabalhamos no Iraque há cerca de 50 anos e estamos ansiosos para voltar de fato e trazer nossa tecnologia e nossas pessoas ao Iraque para desenvolver os campos petrolíferos no Iraque e levar petróleo para os clientes de todo o mundo", disse Voser.

O acordo de Majnoon é importante para os ambiciosos planos do Iraque de ressuscitar seu estagnado setor de petróleo após anos de guerra e sanções econômicas que deixaram a infraestrutura em mau estado.

O Iraque quer ampliar a capacidade de produção de 2,5 milhões de barris por dia agora para 12 milhões de bpd - rivalizando com Arábia Saudita e Rússia.

A Royal Dutch Shell detém 60 por cento do empreendimento, ficando a estatal malaia Petronas o resto.

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