O diretor de relações com investidores do Itaú Unibanco, Marcelo Kopel, confirmou nesta quarta-feira (20) que a instituição também está interessada em comprar o HSBC Brasil. O executivo não deu detalhes sobre valor do ativo nem sobre o montante a ser eventualmente proposto.
Dificuldades do braço brasileiro do HSBC alimentam expectativa de venda
Resultados ruins e indefinição sobre o futuro são vistos como sinais de que o banco inglês, que em 1997 comprou o Bamerindus, vai encerrar as atividades no Brasil
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“Estamos olhando não só essa operação, mas inúmeras no país e lá fora. Ao nosso ver, participamos do processo competitivo, mas pode acontecer que outros bancos sejam mais agressivos”, disse, durante uma reunião com analistas e investidores. O executivo afirmou que ainda não formalizou a proposta. “Na verdade, estamos seguindo o processo deles (do HSBC). O timing quem dita são eles”, reforçou.
Na terça-feira (19), pela primeira vez desde que começaram as especulações sobre a venda do HSBC no Brasil, um dos candidatos a comprar a subsidiária brasileira assumiu publicamente seu interesse. O presidente do Santander no País, Jesús Zabalza, disse que estava avaliando fazer uma oferta de aquisição pela filial do banco britânico.
Segundo fontes de mercado, a filial brasileira do HSBC, avaliada em quase US$ 4 bilhões, estabeleceu como junho o prazo final para envio das propostas e assinatura de um acordo de confidencialidade, que culminaria com a conclusão do negócio em agosto. Além de Itaú e Santander, outras instituições teriam sondado o HSBC, entre elas Bradesco, BTG Pactual, grupos chineses e o espanhol Inbursa.
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