O Itaú prevê aceleração do crescimento do crédito no segundo semestre quando comparado ao primeiro período do ano - que teve expansão de 4,1%. A previsão é do diretor corporativo de Controladoria do Itaú, Rogério Calderón, em teleconferência com a imprensa para comentar os resultados trimestrais do banco nesta terça-feira (24). A razão da expansão é a expectativa também de aceleração no crescimento da economia.
Para o ano, considerando veículos, a carteira total do banco deve crescer na casa dos 10%. No segmento de financiamento de veículos, deve haver retração das operações. No final de dezembro de 2011, o saldo dessa carteira estava em R$ 60 bilhões e o banco divulgou hoje que deve fechar 2012 com saldo entre R$ 50 bilhões e R$ 52 bilhões.
A meta para a carteira total, excluindo veículos para pessoas físicas, é de expansão de 13% a 15%. Esse número foi revisto hoje. A projeção anterior era de crescimento de 14% a 17% em 2012.
Em veículos, o banco está mais rigoroso na liberação de recursos desde meados de 2011. Calderón destaca que o crédito originado recentemente já é de melhor qualidade, por causa dessa nova política de concessão, mais rigorosa. O prazo médio de financiamento, que chegou a 50 meses em 2010, caiu para 44 meses no segundo trimestre. O porcentual de entrada fechou em junho em 33% ante 24% em 2010.
"Já vemos condições mais propícias para emprestar mais em veículos", afirmou o executivo. Mas Calderón ressaltou que a aceleração dos empréstimos não deve ocorrer já.
- Lucro do Itaú recua 8,3% no segundo trimestre
-
Tragédia humanitária e econômica: chuvas derrubam atividade no RS e vão frear o PIB nacional
-
Julgamento de Moro no TSE pode fixar limites para gastos na pré-campanha
-
Ao demitir Prates, Lula se proclama o dono da Petrobras
-
Governo tentou manter “saidinhas” de presos em troca de não criar novo crime de “fake news”
Com gestão acolhedora das equipes, JBA se consolida entre maiores imobiliárias da capital
Tragédia humanitária e econômica: chuvas derrubam atividade no RS e vão frear o PIB nacional
Governo eleva projeção para o PIB, mas não põe na conta os estragos no Rio Grande do Sul
Movimentação de cargas cai pela metade e derruba arrecadação do Rio Grande do Sul